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18 de outubro de 2010

IRMÃOS E IRMÃS,

a festa de todos os santos e o dia de finados, celebrados em novembro, são momentos que se interligam à luz do ensinamento de Jesus. Ele veio ao mundo para realizar a vontade do Pai, que é que todos nos salvemos, e, em razão disso, morreu na cruz que se torna penhor de salvação. Originariamente, a festa de Todos os Santos era celebrada no dia 1º de novembro. Contudo, por não se tratar de feriado, a Igreja, como sempre faz nessas circunstâncias, transferiu para o domingo subseqüente, propiciando aos fiéis uma maior participação. Já finados é celebrado no dia 02, por ser feriado.
Diz um dos cânticos da Missa dos falecidos: “a certeza que existe em mim é que um dia verei a Deus, contemplá-lo com os olhos meus é a felicidade sem fim”. Contemplar a Deus, naquilo que a Igreja chama de “visão beatifica”, deve ser a aspiração máxima do cristão. É também a recompensa de todos aqueles que nessa terra fizerem o bem. Ensina-nos o próprio Jesus: “Sede perfeitos como o vosso Pai Celestial é perfeito” Mt.5,48. São Paulo afirma: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” 1ª Ts.4,3. Tudo isso, aliado à promessa de Cristo de que ele é ressurreição e vida, e de que na Casa do Pai há muitas moradas, faz da vida um perene caminhar para o céu, que o Apocalipse, último livro da Bíblia, chama de: “a cidade santa, a nova Jerusalém, bela como a jovem esposa que se adornou para seu esposo” Ap.21,2.
À luz dessas, e de outras referências bíblicas, a Comemoração de Todos os Fiéis, Falecidos ou Finados, toma um novo sentido. Longe de ser um momento de desespero, deve ser uma manifestação de fé, mantendo viva a chama da esperança em nossa vida porque somos peregrinos do absoluto, como ensina o filósofo, e nosso coração deixará de estar inquieto somente quando repousar em Deus, segundo Santo Agostinho.
Por tudo isso, essas duas solenidades se interligam, pois desde o momento que nascemos caminhamos para a morte, que se dará “uma única vez quando então acontecerá o juízo”, Hb.9,27. À luz da Escritura, a morte deve ser enxergada como a ponte que nos conduz à morada eterna, onde, segundo ensina o apóstolo João, “veremos a Deus como ele é” 1ª Jo. 3,2.
Portanto, que essas duas solenidades sejam a manifestação de nossa fé, num reconhecimento de que Jesus é o Caminho, a verdade e a vida, a nos conduzir ao Pai, dando-nos a vida por herança eterna, reservada para aqueles que, neste mundo, passaram fazendo o bem.
Busquemos, irmãos e irmãs, nossa santificação, e isso se dá na medida que seguimos os passos do Senhor porque aí a morte será enxergada, não como uma realidade temida, destruidora e geradora de sofrimento, mas como uma permanente fonte de esperança de que um dia estaremos na casa do Pai.
Padre José Roberto Corrêa
Marcador:  Mensagem do Pároco

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