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19 de agosto de 2011

São Camilo

A HISTÓRIA DE SÃO CAMILO DE LELLIS
Pertencente de uma nobre e tradicional família, Camilo de Lellis foi militar e pelo seu caráter, expulso da tropa. Viciado em jogo, levava vida profana e decadente. Perdeu todos os seus bens. No momento mais melancólico de sua vida, em uma situação de mendicância, Camilo foi tocado pela graça divina, arrependendo-se de todos os seus pecados, passando a dedicar sua vida a servir, por espírito de caridade, aos doentes pobres em hospitais. E diante de tanta dedicação, fundou a Companhia dos Servidores dos Enfermos, conhecidos como Camilianos. E não é por menos que tornou-se patrono dos enfermos e dos hospitais.
Seu sobrenome remonta à história da igreja, época de Teodoro de Lellis, o Cardeal Pio II. Mas São Camilo de Lellis fez a própria história e deixou sua fé e sua dedicação aos enfermos disseminadas por todo o mundo.
São Camilo era italiano de Abruzzo, mas precisamente da cidade de Bucchianico. Em 1550, ano de seu nascimento, sua família carregava no sangue virtude, coragem e brio dos que lutaram nas Cruzadas.
Seu nascimento coroou o casamento de tantos anos da senhora Camila, a mãe, que até os 60 anos de idade não tinha conseguido dar um herdeiro ao esposo João.
Vida Voluntária
E foi com 17 anos que Camilo alistou-se como voluntário no exército de Veneza. Naquela época, pôde conviver com o drama dos enfermos que agonizavam diante de várias doenças. Foi dessa época também que Camilo passou a viver com uma dolorosa úlcera no pé, que o acompanhou até o último dia de vida. Nesse período, também sofreu a perda do pai e sua vida enveredou-se para os prazeres mundanos, como o da jogatina.
A vida de Camilo mudou completamente. Sofreu diante da falta de condições financeiras e de saúde. Doente, não conseguiu local para internar-se, o que o fez partir para Roma, pedindo auxílio no Hospital Santiago, justamente para tratar da chaga no pé direito. Camilo não tinha dinheiro para pagar o tratamento e ofereceu-se para trabalhos de servente e de enfermeiro.
Mal cicatrizada a ferida, Camilo, sem nenhum recurso financeiro, soube que o país recrutava voluntários para combater os turcos. E lá foi ele. Não parou tão cedo. Em 1573, mais um combate. Neste ano, quase restabelecido economicamente, Camilo, mais uma vez, rendeu-se aos prazeres mundanos e atirou-se aos jogos. Perdeu tudo. Ficou a zero, reduzido à miséria. Retornou a Nápoles e prometeu se fazer religioso franciscano.
Um ano depois, Camilo esqueceu-se do voto que fizera de se tornar religioso franciscano e mergulhou novamente no jogo. O jogo e a bebida tornaram-se vícios em sua vida. Ficou novamente na miséria. Partiu para Veneza. Passou frio e fome. Não tinha onde morar, nem dormir. Em uma das derrotas no jogo, deu como pagamento a própria camisa. Depois de muito perambular, conseguiu abrigo no convento dos capuchinhos, momento em que lembrou do voto de tornar-se religioso. Converteu-se realmente.
Cumpriu Abnegado Sua Missão
Camilo retornou ao Hospital Santiago, desta vez como mestre da casa. Apesar de doente, tratou dos enfermos como de si. Em 1581, com a saúde precária, decide tratar dos doentes gratuitamente. Na época, Camilo foi levado a agir assim diante da exploração, desonestidade e falta de escrúpulos dos médicos para com os doentes. Em 1582, Camilo teve a primeira inspiração de instituir uma companhia de homens piedosos que aceitassem, generosamente, a missão de socorrer os pobres enfermos, sem preocupação de recompensa.
Aos 32 anos voltou aos estudos, sendo ordenado sacerdote aos 34 anos. Aos 18 de março de 1586, o papa Sixto V aprova a Congregação Religiosa fundada por Camilo.
Em 21 de setembro de 1591, o papa Gregório XIV eleva a Congregação de Camilo ao "status" de Ordem Religiosa.
Na guerra que logo em seguida houve na Hungria, os "Camilianos" trabalharam como primeira unidade médica de campo, cuidando dos feridos.
Não bastou a Camilo tomar consigo apenas bons enfermeiros e alguns até médicos, os doentes careciam também de assistência religiosa. É evidente que a alma bem cuidada dispõe melhor o corpo para suportar os sofrimentos e sobrepor-se à doença. Vale destacar que antes de ser santo, Camilo não tinha qualquer ligação de fé no Senhor.
Muito doente, Camilo renunciou ao cargo de Superior Geral de sua Ordem Religiosa em 1607.
Faleceu em Roma aos 14 de julho de 1614. Sua festa é celebrada aos 14 de julho, data de sua morte.
Nos primeiros dias de julho de 1614, já no seu leito de morte, recebeu a última comunhão e deixou as seguintes recomendações:
"Observai bem as regras. Haja entre vós uma grande união e muito amor. Amai, e muito, a nossa Ordem, e dedicai-vos ao apostolado dos enfermos. Trabalhai com muita alegria nesta vinha do Senhor. Se Deus me levar para o Céu, vos hei de ajudar muito de lá. As perseguições que sofreu nossa obra vieram do ódio que o demônio tem ao ver quantas almas lhe escaparam pelas garras. E já que Deus se serviu de mim, vilíssimo pecador para fundar miraculosamente esta Ordem, Ele há de propagá-las para o bem de muitas almas pelo mundo inteiro. Meus padres e queridos irmãos: eu peço misericórdia a Deus e perdão ao padre Geral aqui presente e a todos vós, de todo mau exemplo que eu pudesse ter dado, talvez mais pela minha ignorância, do que pela má vontade. Enfim, eu vos concedo da parte de Deus, como vosso Pai, em nome da Santíssima Trindade e da bem-aventurada Virgem Maria, a vós aqui presentes, aos ausentes e aos futuros, mil bênçãos".
Camilo de Lellis morreu no dia 14 de julho de 1614. Seu féretro foi marcado por muita comoção e acompanhado por uma multidão. Mas um milagre era visto naquele dia: enquanto preparavam o corpo de Camilo para o funeral, os médicos, estarrecidos, notaram que a chaga havia desaparecido.
Em 1746, durante uma festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Bento XIV, no dia 29 de junho, declara Santo o nome de Camilo de Lellis.
Em 1886, Leão XIII declarou São Camilo, juntamente com São João de Deus, Celestes protetores de todos os enfermos e hospitais do mundo católico.
No dia 28 de setembro de 1.930, Pio XI proclamou Camilo " Protetor dos profissionais da saúde"
Marcador: Movimentos e pastorais - São Camilo

30 de abril de 2011

Ela viveu para os irmãos, em nome de Cristo

Oração de Madre Teresa de Calcutá
Mantenha seus olhos puros para que Jesus possa olhar através deles.
Mantenha sua língua pura para que Jesus possa falar por sua boca.
Mantenha suas mãos puras para que Jesus possa trabalhar com suas mãos.
Mantenha sua mente pura para que Jesus possa pensar seus pensamentos em sua mente.
Mantenha seu coração puro para que Jesus possa amar com seu coração.

Peça a Jesus para viver sua própria vida em você porque:

Ele é a Verdade da humildade.
Ele é a Luz da caridade.
Ele é a Vida da santidade.

A vida é um dom que Deus nos deu.
No meu coração eu conservo os olhares dos moribundos.
A vida está presente inclusive num ser ainda por nascer.
A mão do homem jamais deveria por fim em uma vida.
O que faço é apenas uma gota no oceano. Mas sem essa gota faltaria algo no oceano.
Sem espírito de sacrifício, sem uma vida de oração...Não seríamos capazes de terminar nossa tarefa.
Se nos preocupamo demasiadamente com nós mesmos...Não nos sobrará tempo para os outros.

Se não se vive para os outros, a vida não tem sentido.
Faço tudo o que posso fazer para que se sintam amados.
Deus não pretende que eu tenha êxito. Sómente exige que lhe seja fiel.
Muitas vezes basta uma palavra, um gesto, uma olhada, para que a felicidade encha o coração dos que amamos.
Se realizamos nossa tarefa por Deus e por sua glória, podemos nos tornar santos.
A santidade é um dever de todos. Meu e teu.
São santas todas as pessoas que vivem de acordo com a Palavra de Deus.



A santidade não consiste em realizar coisas extraordinárias.

Consiste em aceitar com um sorriso o que Jesus nos envia.
Consiste em aceitar e seguir a vontade de Deus.
Ser santos, é permitir que Cristo viva a Sua vida em nós.
Ser santos é desfrutar da presença  e bênção de Cristo na Eucaristia.
E da possibilidade de receber seu corpo e seu sangue em comunhão.
A Madre nunca tentou impressionar-nos com milagres.
Mas nós estávamos sempre impressionados pela forma como nos cuidava.
Madre Teresa, rogai por nós!
Marcador: Testemunhas de Fé

23 de abril de 2011

DECLARAR E ACLAMAR UM SANTO

A notícia de que Bento XVI declarará beato seu antecessor João Paulo II merece reflexão. É uma prática do catolicismo e um direito do Papa. A quase totalidade dos católicos lhe dá este direito. Aceitamos sua liderança. Pode ser que, aos olhos de muitos católicos, João Paulo II devesse esperar, mas milhões acham sua vida, seu testemunho e seus sofrimentos suficientes para que o incluam entre os exemplos a serem seguidos. Ele amou e testemunhou Jesus e viveu heroicamente a sua fé. Não há santos perfeitos neste mundo, mas ele e outros candidatos como Irmã Dulce viveram a fé com maior perfeição do que a nossa. Declaremos e proclamemos. Jesus fez e continua fazendo novos santos.
Os católicos privadamente proclamam alguém santo, ou santa quando percebem valores cristãos elevados nesta pessoa. Oficialmente, porém, alguém é declarado santo ou santa quando sua vida foi toda voltada para Deus e para o próximo. Como se trata de assunto estritamente católico, uma vez que outras igrejas também proclamam a santidade ou vida santa de seus fundadores e fiéis mais ilustres, mas os cultuam de outra forma, vale a pena entender o porquê destas beatificações ou canonizações.
No fundo tudo pode ser resumido nas frases: Deus é glorificado nos seus santos. Foi herói ou heroína da caridade. Deu a vida pelos outros e viveu pelo reino de Deus.
Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. (Mt 5, 48)
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; (I Pd 1, 15)
Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus. (Lev 20, 7)
Santos serão a seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do SENHOR, e o pão do seu Deus; portanto serão santos. (Lev 21, 6)

Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo com todos os seus santos. (I Ts 3, 13)
De certa forma o primeiro santo canonizado foi João Batista a quem Jesus declarou santo. Segundo está nos evangelhos, o próprio Jesus deu o critério para o que a Igreja passou a fazer:  Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida pelo bem dos outros  (Jo 15,13).
Mas nem todos os declarados e aclamados foram imediatamente aceitos pela Igreja. Em alguns casos levou tempo. Houve casos que esperaram 400 anos até serem  proclamados e declarados santos, isto é: cristãos sancionados, provados  e selados como sinais do Reino. Sanctus, santo, vem de sancire, sancionar...Deus e a Igreja assinariam em baixo desta vida! 
Houve casos quase imediatos. Muitos mártires e Francisco de Assis, por exemplo, em menos de um ano foram canonizados. Entraram no cânone dos bem-aventurados que a Igreja aposta que estão salvos e no céu. Ultimamente, José Escrivá, o Fundador da Opus Dei, levou 27 anos. Dom Romero já leva mais de 40 anos em processo e, no entanto, ele morreu pela libertação do seu povo que morria sob uma cruel ditadura.

Tereza de Calcutá levou menos de dez, João XXIII menos de 50, João Paulo II menos de 7, Irmã Dulce menos de 15 anos após a morte. Em alguns casos, a Igreja ouviu a aclamação dos fiéis ou de um grupo de fiéis; em outros, não ouviu e até chegou a tirar da lista de proclamáveis e declaráveis algum candidato sobre quem se lançaram dúvidas pelo que teriam dito e escrito.
É critério da Igreja e não cabe a nenhum grupo querer impor o seu candidato ao reconhecimento de toda a Igreja. E daí? Seu candidato não foi declarado, o que não significa que não tenha levado vida santa.  A Igreja não se opõe ao fato de seus fiéis admirarem algum católico que viveu vida heróica. Poderemos pedir a prece de nossos pais e de nossos irmãos de vida santa, desde que não o façamos contra a proposta da Igreja.
Dizer que alguém não será proclamado beato não é o mesmo que dizer que ele não se salvou, que não está no céu ou que sua vida não foi santa. Significa apenas que a Igreja não o proclamará modelo em tudo. Muitos dos santos que admiramos nem sempre escreveram ou disseram coisas hoje aceitas pelos católicos. Estão aí os livros para provar que a Igreja não concorda com eles em tudo. A Igreja mudou muitos conceitos e muitas de suas práticas e hoje, quem dissesse o que eles disseram ou fizesse o que eles fizeram não seria aprovado como modelo de ética cristã. Mas foram vistos como pessoas totalmente dedicadas ao Reino.
Como não há santo sem escorregão e nenhum santo é perfeito e sábio em tudo, a Igreja tem o direito de decidir quem deve ser venerado oficialmente e quem deve esperar. Haverá sempre algum questionamento, mas há que se respeitar a voz do povo e a voz da liderança. Somos produtos de um tempo e os santos viveram outras épocas e outras situações de conflito.
Os irmãos de outras igrejas que cultivem seus heróis do seu jeito. Respeitamos. Mas não nos acusem de adorar os santos! Esta calúnia não admitiremos. Só adoramos a Deus, mas nunca deixaremos de proclamar que ele é bendito pelos santos que nos deu. É bíblico, é teológico e nobre. Gratidão também é sinal de santidade!     
Marcador:  Testemunhas de Fé

21 de fevereiro de 2011


 “Era tão linda! Tão bonita! Se alguém a visse teria vontade de morrer para vê-la outra vez! [...] Como era feliz a minha alma, ó Mãe bondosa, quando eu tive a felicidade de contemplar-Te! Como eu gosto de recordar aqueles doces momentos passados sob os teus olhos, cheios de bondade e de misericórdia por todos nós”.
(Santa Bernadete, depois da aparição de Lourdes em 1858)
Mardador:  Testemunhas de Fé

19 de março de 2010

Dezenove de março - Dia de São José

São José Rogai por nós

Oração de São José Operário
Senhor conceda-nos a exemplo de São José,
a quem confiaste os primeiros mistérios da salvação,
a graça de seguir colaborando fielmente na
obra de salvação confiada a vossa Igreja.
Dai-nos um coração puro, generoso e humilde,
para aprendermos de São José que
para sermos bons seguidores de Cristo,
bastam as virtudes comuns, humanas,
simples, porém autênticas e verdadeiras.
Amém!
Marcador: Testemunhas de Fé