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6 de agosto de 2011

Padre, presbítero, sacerdote: servos de Deus 
junto ao povo
Padre é o título que recebe um presbítero nas igrejas Católica, Anglicana e Ortodoxa. Padre porque tem a missão de pai na comunidade. Cuidar do rebanho em todas as suas necessidades. No Século II os bispos eram chamados de pai pela atitude paternalista em relação aos membros da comunidade.
Presbítero significa ancião, pessoa mais idosa, madura e experiente. Os Presbíteros formam com o Bispo, o Presbitério, ou seja, a comunidade; família onde todos são irmãos e corresponsáveis na evangelização. O título sacerdote era dado aos que recebiam as ofertas e donativos para o sacrifício no templo.
Quando Jesus na narrativa do Bom Samaritano se refere ao sacerdote que passa e não atende ao homem caído à beira do caminho, Ele está se referindo ao sacerdote do templo. Na Igreja Católica hoje, o título sacerdote, tem o mesmo sentido de presbítero e padre.
Todos estes títulos estão ligados a uma missão. Longe de serem títulos de honra, ou condecoração por mérito pessoal. São conferidos aos chamados pelo Senhor para servir de forma totalitária a comunidade dos fiéis a eles confiada, sem regalias ou apegos a este mundo.
Por isso, o Papa ao encerrar o ano sacerdotal em 2010, faz um alerta a todos os sacerdotes dizendo: “Sabemos que o clericalismo tem sido uma tentação para os sacerdotes ao longo dos séculos, e permanece hoje; por isso é tão importante encontrar a forma verdadeira de viver a Eucaristia, que não é fechar-se para o mundo, mas é precisamente uma abertura para as necessidades do mundo”.
Um sacerdote japonês, Atsushi Yamashita, durante a vigília de encerramento do Ano Sacerdotal realizada em 10 de junho 2010, pergunta ao Papa: “Como viver a centralidade da Eucaristia sem se perder numa vida puramente cultual, alheia ao cotidiano das demais pessoas”? Explicou Bento XVI: “Devemos ter em mente que na Eucaristia se realiza o grande drama de Deus que sai de si mesmo.
Neste sentido, a Eucaristia deve ser considerada como entrar neste caminho de Deus. O sacrifício consiste precisamente em sair de nós mesmos, em nos deixar atrair para a comunhão do único pão, do único Corpo, e assim ingressar na grande aventura do amor de Deus”.
“Sem a presença do amor de Deus que se doa, não seria possível realizar este apostolado, e não seria possível viver neste abandono de nós mesmos; apenas inserindo-se neste abandono de si em Deus, nesta aventura de Deus, nesta humildade de Deus, é que se poderia e se pode levar a cabo este grande ato de amor, esta abertura para todos”, conclui o Papa.
“Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho” (1Pd 5.1,3).

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá

Marcador: Vocação

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